Dúvidas Frequentes

Mesmo os pacientes sem sintomas ou que acreditam não ter nenhum problema de saúde, precisam de avaliações rotineiras todo ano para verificação da saúde. Na oftalmologia não é diferente. Na consulta anual, além da atualização da refração (o famoso grau do óculos), o médico oftalmologista é capaz de fazer um exame preciso para detecção precoce de doenças,como catarata e glaucoma, avaliando a biomicroscopia, fundoscopia e tonometria, e solicitando exames complementares, se julgar necessário.

O paciente portador de glaucoma necessita ir ao oftalmologista pelo menos 2 vezes ao ano, mas isso varia de acordo com a gravidade da doença. Nos casos mais graves, é necessário consultas até 4 vezes por ano, se pressão controlada, ou com frequência ainda maior, se pressão descontrolada.
A Sociedade Europeia de Glaucoma ainda preconiza exames de campimetria e OCT 3 vezes por ano nos dois primeiros anos de diagnóstico para conhecermos a velocidade de progressão da doença.

Na imensa maioria dos casos iniciais e moderados o glaucoma não apresenta sintomas aos pacientes. Nos casos avançados, há uma perda progressiva da visão periférica, que avança para a visão central, podendo levar a cegueira irreversível.

O médico oftalmologista está apto a suspeitar, diagnosticar e tratar as diversas doenças oftalmológicas, mas com o avanço cada vez maior do conhecimento científico, que a cada dia aumenta mais nosso arsenal de tratamentos e as cirurgias são mais individualizadas e precisas é fundamental a subespecialização desse médico em determinadas áreas.

  Assim, o profissional com subespecialização em glaucoma possui maior conhecimento técnico e experiência na condução do paciente com diagnóstico de glaucoma, tanto na parte clínica como na cirúrgica, e assim oferecer o que se há de melhor e mais novo no tratamento e acompanhamento destes pacientes.